Células tronco ajudando a recuperar fraturas








Eu assisti no Jornal Nacional na Rede Globo na  sexta-feira (20) que um tratamento com células-tronco  está curando pacientes com doenças ósseas em Salvador.  O método é coberto pelo Sistema Único de Saúde.

A reportagem mostrou a história de Renata que sofreu um acidente de moto há dois anos atrás e teve uma fratura exposta. Depois de três cirurgias, o osso da perna direita não se recuperava. Renata tinha perdido a esperança de voltar a andar. Até que foi indicada para participar de um tratamento experimental: a injeção de células-tronco no local da fratura para ajudar na consolidação de ossos.

"Era uma novidade, mas como eu e o doutor Vinicius conversamos, não tinha o que perder", lembra.

Renata passou apenas um dia no hospital. Em seis meses, com ajuda da fisioterapia, voltou a andar. O osso estava colado, perfeito. O caso dela acabou virando exemplo da pesquisa.

Outro exemplo foi o Sandro que sofreu uma queda e, mesmo com o implante de uma haste de metal e parafusos, o osso da perna esquerda não colou. Por isso, também concordou em participar da experiência.

A técnica é simples e utiliza as células do próprio paciente. "A surpresa positiva é que praticamente todos os pacientes evoluíram bem, não tendo nenhuma complicação. Estabelecemos a segurança do método, que é minimamente invasivo", avalia Vinicius Schott Garneiro, professor de medicina da UFF.

O procedimento está em fase de estudo no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, onde há 800 pessoas na espera pelo tratamento. É realizado somente em ossos longos como os do braço e da perna.

O médico faz uma punção com uma agulha especial e retira as células-tronco da medula óssea. As células são injetadas no local da fratura. A cirurgia leva em torno de uma hora e o paciente volta para casa no dia seguinte. "na maioria das vezes são membros inferiores, usa muletas. E a gente faz um acompanhamento mensal. O resultado final a gente está avaliando entre seis meses a um ano para ver exatamente a evolução total da formação desse calo ósseo", explica João Matheus Guimarães, chefe ortopedia Into.

Em fevereiro, Sandro, com dois meses de cirurgia, vai poder andar de muletas. Ele já faz planos para o Carnaval. "Tomara que nesse carnaval já esteja pulando, pelo menos de muletas".




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