Fisioterapia na Tendinite Poplitea







 

O músculo poplíteo é um rotador interno tibial quando o membro está suspenso e um rotador externo femoral quando o membro está apoiado e próximo da posição de extensão do joelho. Ele é o único músculo isolado que funciona como monoarticular no joelho e o único músculo do organismo cuja parte carnosa é distal e a tendinosa é proximal.

Existe assimetria cinemática entre os dois compartimentos do joelho, como reflexo da assimetria anatômica existente entre eles. O compartimento externo do joelho é o compartimento do movimento, enquanto o compartimento medial é o do apoio. O compartimento externo é o que regula a rotação e nele já existe uma decoaptação fisiológica; em razão disso, necessita de fortes contensores para contrabalançar principalmente os movimentos de rotação associados ao varo do joelho. O músculo poplíteo faz parte dessa contenção através de uma estabilização ativa e também passiva, opondo-se ao avanço do c ôndilo externo quando da rotação externa tibial. As estruturas que compõem o sistema poplíteo, quando os limites da estabilidade são ultrapassados, ficam vulneráveis, aparecendo então as lesões bastante freqüentes nas instabilidades anteriores do joelho. Nas instabilidades anteriores crônicas, o menisco lateral fica mais sujeito a lesões por desinserção do seu corno posterior, devido a rupturas dos fascículos popliteomeniscais, ocasionando maior mobilidade do menisco lateral. 

O exame clínico do compartimento lateral é, por vezes, relegado a avaliação superficial; porém, existem muitos dados que podem ser  constatados com uma boa investigação clínica e artroscópica. Os traumas torcionais do joelho exigem sempre avaliação funcional que permita estabelecer o inventário dos danos sobre os contensores secundários póstero-laterais, tanto nas lesões agudas como nas instabilidades crônicas do joelho.

Os pacientes com lesões do joelho provocadas por episódio agudo de falseio articular acusam dor na região lateral e póstero-lateral, seguida freqüentemente de edema e às vezes de equimose. Muitas das vezes, apresentam dor e edema localizados sobre a região do poplíteo e dos elementos do sistema poplíteo, sendo queixa freqüente ao primeiro exame.

A tendinite poplítea é o desgaste no tendão que liga o músculo poplíteo, inferiormente no joelhoa esquerda. A principal função desse tendão é evitar que a perna sofra rotação externa durante a corrida. A rotação interna excessiva do pé (pronação) e as corridas descendentes tende a causar tensão excessiva sobre esse tendão, podendo provocar a sua ruptura. Então há de se observar um desnivel de alinhamento de ossos da perna com ossos da coxa e sua musculatura ajuda a identificar possíveis causas desta tendinite
A dor e a inflamação, particularmente quando o indivíduo realiza corridas descendentes, ocorrem ao longo do lado de fora do joelho. O indivíduo não deve correr até deixam de apresentar dor na região e não deve realizar corridas descendentes após retomar a prática dessa atividade. O ciclismo é um bom exercício alternativo durante o período de convalescença. As palmilhas para calçados, especialmente uma cunha triangular (cunha de varo) colocada na frente do calcanhar, podem ajudar a impedir que o pé rode para dentro.
 
O tratamento de fisioterapia visa diminuir imediatamente a dor e a inflamação com utilização de crioterapia uso de ultrasom, laser e outros recursos que tem esse objetivo. Na cinesioterapia pode-se utilizar exercícios para revitalizar a região poplitea com alongamentos e mobilizações passivas e ativas dependendo do grau de lesão.
 
 


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