Avaliação fisioterapêutica na ruptura muscular







Como eu já falei em outro blog que eu edito, a avaliação é a hora que o fisioterapeuta pode saber tudo da história do paciente. Procurar entender qual foi o mecanismo de lesão, se aconteceram outras vezes, se é a primeira lesão que se tem é fundamental para um bom entendimento e consequentemente uma boa prescrição de tratamento.

Para se tratar uma ruptura é importante saber que ela pode ter duas causas: erro de mecanismo e predisponentes.

A principal característica do erro de mecanismo é quando uma há um exagero de treinamento ou se faz a movimentação de uma forma errada, sobrecarregando uma estrutura e a fazendo realizar um movimento contrário ao seu natural.

O predisponentes tem a ver com a fadiga da musculatura, com as condições climáticas, ou erros de treinamento como forçar uma musculatura quando ela não está preaparada.

É importante saber a quanto tempo foi a lesão para caracterizar se a lesão é aguda ou recidivada e qual o tempo decorrido até o atendimento.

O “mecanismo de lesão” é fundamental, não só para detectarmos a causa da lesão, mas também para estabelecermos o planejamento terapêutico. A maioria das lesões ocorre na musculatura antagonista ao movimento executado.

Finalmente, o “exame físico” deve basear-se não só na inspeção estática e dinâmica, quando poderemos observar as irregularidades com saliências ou depressões no corpo muscular. É, porém, na palpação que podemos constatar a devida extensão da lesão. A palpação executada com o músculo em contração contra certa resistência, acrescida da dor e impotência funcional, leva ao diagnóstico definitivo.

O diagnóstico deve ser preciso, sendo citados o músculo, o local da lesão e a gravidade do caso.

No próximo post e último post da série falaremos sobre o tratamento de fisioterapia para casos de ruptura muscular.



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