Lesões no menisco








As lesões de menisco são raras na infância, ocorrendo principalmente no final da adolescência, com pico na terceira e quarta décadas de vida. A principal causa é o trauma ("acidentes agudos") da articulação, porém, após os 50 anos de vida deve-se principalmente a artrite do joelho. O menisco pode apresentar vários tipos de lesão: rupturas parcial, total e complexas. Além disso, a ruptura do menisco pode ocorrer sozinha ou associada à ruptura de ligamento.

O indivíduo, geralmente, conta uma história de queda, rotação do joelho ou outro trauma, sente dor no joelho, apresenta-se mancando e a articulação mostra crepitações (barulhos, estalos) e limitação do movimento (o joelho não consegue se mover em todas as direções na amplitude normal).

Nos casos de lesões leves e em que o paciente não está sentindo nenhum sintoma, não é necessária cirurgia. Já nos casos de dor persistente, pode ser realizado um exame chamado artroscopia. Nesse exame, um aparelho é introduzido na articulação e permite que o médico veja diretamente as lesões presentes. Durante o exame, pode ser feito o tratamento, com retirada da parte rompida do menisco. A recuperação total da função do joelho ocorre em 4-6 semanas.

As lesões de algumas partes do menisco não precisam ser retiradas, pois elas recebem bastante sangue da circulação, e isso facilita a cicatrização da ruptura. Já as grandes rupturas exigem o reparo. Em alguns casos, é necessário também a reconstrução de um ligamento do joelho, para ajudar na estabilização da articulação e impedir que o joelho adquira uma movimentação anormal.

Sabe-se que a retirada do menisco, em idade precoce, está associada a um risco maior de osteoartrite em idade mais jovem. Uma alternativa, que previne essa complicação, é o transplante de menisco, que leva a bons resultados. No futuro, outros tratamentos poderão permitir a regeneração do menisco.



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