Avaliação Postural







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Consiste em observar o avaliando em 3 posições, com o objetivo de identificar algum tipo de desvio ou Assimetria Corporal. Este momento da Avaliação Física é um tanto quanto delicado, pois o aluno fica a mercê de olhares que buscam a identificação de algum "defeito", expondo-o à suas imperfeições. Por isso, o avaliador deve ser breve ( máximo 3 min. ) e objetivo, explicar o por que do procedimento e transmitir calma, confiança e segurança.

A vestimenta ideal é o mínimo possível, ou seja, sunga ou biquíni, porém sabemos que isso não condiz com nossa realidade, portanto, sempre que possível solicitar a menor quantidade de roupas.

O avaliando ficará parado de costas em posição relaxada ( natural ), há uma distância de aproximadamente 3 metros ( se ficar muito próximo perderá a visão global do aluno ). Depois ficará de lado e por fim de frente. Neste momento poderá ser feito, se necessário, o teste chamado de "teste de 1 minuto" onde o aluno flexiona o tronco soltando os braços e a cabeça, proporcionando uma melhor visualização do alinhamento da coluna e também a presença de possível gibosidade ( rotação de vértebras).

Os receptores envolvidos com a postura são: aparelho vestibular, receptores musculares (fusos) proprioceptivos, receptores tendinosos (OTG), receptores articulares e receptores visuais.

A estrutura corporal "apoia-se" em 3 pontos fundamentais que devem estar em equilíbrio: pés, pélvis, ombros e cabeça.

As causas das deficiências posturais podem ser: (1) estímulos insuficientes no desenvolvimento, (2) alongamento muscular exagerado, (3) músculos encurtados por posições unilaterais, (4) deficiências respiratórias, (5) alimentação pobre em proteínas (6) vícios posturais, (7) anomalias ósseas congênitas ou adquiridas e (8) problemas de ordem psíquica.

As conseqüências são: problemas no equilíbrio, alterações nos discos intervertebrais, alterações torácicas e consequentemente na mecânica respiratória, dores generalizadas nas costas e alterações estéticas e funcionais.

Outros problemas comuns – além da escoliose, hiperlordose e cifose – que encontramos são:

1. Espina bífida: quando o corpo vertebral não foi totalmente soldado à apófise na época da formação (congênito);

2. Listese vertebral: escorregamento de vértebras

3. Hérnia de disco: núcleo pulposo do disco intervertebral extravasa através de rachaduras ocasionadas por excesso de pressão. Anteriormente pressiona o periósteo e os ligamentos; posteriormente pressiona a raiz nervosa. Nos dois casos provoca dores.

4. Osteofitoses e labiações ("bico de papagaio"): calcificação provocada por atrito. As labiações são as calcificações prévias que levam à osteofitose. Podem ser localizadas anteriormente ou posteriormente dependendo da região do atrito.

5. Pinçamento: diminuição do espaço intervertebral provocando pressão do nervo. Pode ser provocado pelo contato do "bico de papagaio" (normalmente na região cervical) ou pelo excesso de pressão (normalmente na região lombar). É muito comum com o pinçamento do nervo ciático que localiza-se numa região de grande pressão da coluna (L5;S1)



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