Avaliação em instabilidade de ombro
A história clinica (como sucederam as luxações) é fundamental para começar a caracterizar a instabilidade.
O exame clínico assenta sobretudo na verificação de factores de risco como a hipermobilidade articular, a alteração do ritmo escapulo-torácico, e da verificação de sinais de instabilidade. Estes caracterisam-se sobretudo pela apreensão ( medo ) que o doente expressa em determinadas posições do ombro e não por testes dolorosos.
Os exames radiográficos podem, pela existência de erosão do rebordo anterior da glenoide e pela existência de lesão da face posterior da cabeça umeral dar sinais indirectos da direcção e grau da instabilidade.
A Tomografia Axial Computorizada clássica é de interesse muito reduzido mas pode ser utilizada para quantificar as perdas ósseas.
A Ressonância Magnética, deve ser utilizada para o despiste de lesões do labrum e dos ligamentos capsulares em doentes sem episódios de luxação, ou naqueles em que a direcção da luxação não pode ser definida clinicamente
Nos casos de luxação recidivante do ombro ( mais de 1 episódio), o tratamento cirurgico é a única solução. A introdução das técnicas artroscópicas para o tratamento destes doentes, dispensa o recurso á ressonância magnética para caracterização das lesões ligamentares. Esta, é efetuada com vantagem, durante a intervenção, através da observação clínica sob anestesia e da visualização e teste directo das lesões.
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Nos casos de luxação recidivante do ombro ( mais de 1 episódio), o tratamento cirurgico é a única solução. A introdução das técnicas artroscópicas para o tratamento destes doentes, dispensa o recurso á ressonância magnética para caracterização das lesões ligamentares. Esta, é efetuada com vantagem, durante a intervenção, através da observação clínica sob anestesia e da visualização e teste directo das lesões.
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