Ortopedistas brasileiros afirmam que próteses de quadril com metal são seguras








O uso de próteses de quadril do tipo metal sobre metal continua gerando polêmica. Na semana passada, estudo publicado na revista científica "British Medical Journal" mostrou que estes implantes, principalmente os modelos mais antigos, podem causar intoxicação por cromo e cobalto, além de danos aos ossos. Mas os médicos Sérgio Rudelli, presidente da Sociedade Brasileira de Quadril, e Geraldo Motta, presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, afirmam que não há comprovação de que estes problemas ocorram.

Em carta por e-mail, as duas entidades dizem que "a Sociedade Brasileira de Quadril, afiliada da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, esclarece que jamais recebeu qualquer reclamação ou queixa sobre intoxicação do organismo causada por próteses metálicas". Os dois médicos afirmam que essas próteses começaram a ser usadas no Brasil na década 1970, portanto, há mais de 40 anos. Com a evolução tecnológica, as próteses de polietileno e, mais recentemente, as de cerâmica, passaram a ser mais comuns. Na carta, Rudelli e Motta explicam que "hoje as próteses exclusivamente metálicas representam apenas uma parcela das 15 a 20 mil próteses implantadas anualmente no Brasil".

A recomendação da Sociedade Brasileira de Quadril é que pacientes que tenham recebido próteses inteiramente metálicas procurem seus médicos, se estiverem preocupados com possíveis danos à saúde.



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