Cinesioterapia na Sindrome de Impacto do Ombro



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A escolha do recurso terapêutico para o tratamento ira acontecer baseando-se na causa da disfunção e nas alterações ocorridas fisiologicamente. Através dos recursos terapêuticos a fisioterapia pode proporcionar alivio as condições sintomatológicas e/ou etiológicas da síndrome do impacto, visando o restabelecimento da função normal do ombro, (Kisner 1998).

A cinesioterapia é o principal recurso na reabilitação do ombro. Sendo indicada a todas as patologias dolorosas do ombro, este recurso fisioterapêutico é uma ferramenta indispensável para recuperação do paciente, (GREVE, 1992).

A cinesioterapia é um importante recurso na maioria dos tratamentos fisioterapêutico, principalmente nas disfunções musculoesqueléticas, ajudando a eliminar ou reduzir a limitação funcional e a incapacidade, alem de ajudar para reduzir a progressão da patologia e na prevenção da ocorrência de condições secundaria e de recidivas. Além disto, o uso da cinesioterapia possibilita o paciente tornar-se participante no tratamento, promovendo a independência funcional, (ORTIZ, 2000).

MOBILIZAÇÃO ARTICULAR

A mobilização articular é uma das técnicas da fisioterapia manual que é usada para tratar a dor e disfunções articulares onde haja limitação da amplitude de movimento. Uma alteração na mecânica articular pode acontecer em devido a dor e defesa muscular, efusão
articular, contraturas ou aderências nas cápsulas articulares ou nos ligamentos, ou ainda devido a desalinhamento ou subluxação das superfícies ósseas, (MAKOFSKY, 2006).

Kisner (1998), define mobilização articular sendo técnicas passivas de fisioterapia manual que podem sem empregadas em articulações e tecidos moles, aplicando velocidades e amplitudes variadas, utilizando com fins fisioterapêutico, movimentos fisiológicos ou acessórios. Velocidades e amplitudes podem variam desde uma força de pequena amplitude aplicada a uma alta velocidade a uma grande amplitude aplicada a velocidade lenta.

A movimentação articular estimula a atividade biológica fazendo com que o fluido sinovial se mova, o que transporta nutrientes a cartilagem articular avascular das superfícies articulares e a fibrocartilagem intra-articular dos meniscos. A atrofia da cartilagem articular inicia logo após as articulações serem impostas a imobilização. A mobilidade articular sustenta a extensibilidade e a força tensiva dos tecidos articulares e periarticulares. Com a imobilização ocorre proliferação fibroadiposa, causando aderências intra-articulares, assim como alterações bioquímicas no tendão, no ligamento e no tecido da cápsula articular,
ocasionando a contraturas articulares e enfraquecimento dos ligamentos, (BIENFAIT, 2000).

A mobilização articular é utilizada quando a dor nas articulações, defesa muscular reflexa e espasmo muscular, ela irá estimular efeitos neurofisiológicos, através de movimentos oscilatórios e de pequena amplitude que são usados para estimular os mecanoceptores, podendo inibir a transferência de estímulos nociceptivos nos níveis da medula espinhal ou do tronco encefálico. Estimulará também efeitos mecânicos através da separação ou deslizamento de pequena amplitude da articulação, causando o movimento do fluido sinovial, que transporta nutrientes as porções avasculares da cartilagem articular, técnicas suaves de mobilização ajudam a conservar a troca de nutrientes impedindo os efeitos dolorosos e degenerativos da imobilização quando uma articulação esta com edema ou dolorida, impedindo a movimentação, (KISNER, 1998).

Maitland, classifica em cinco formas por suas diferentes tipos de aplicação e efeitos fisiológicos:

• Grau I: caracteriza-se por micromovimentos no início da amplitude de movimento, havendo entrada de informações neurológicas por meio de mecanorreceptores, acionando as comportas medulares, como efeito fisiológico.

• Grau II: Movimentos grandes no meio da amplitude de movimento, assim além de acionar as comportas medulares, há um estimulo do retorno venoso e linfático.

• Grau III: Movimentos por toda a amplitude, causando os mesmos efeitos do grau II e ocasionando estresse nos tecidos encurtados por aderências.

• Grau IV, micromovimentos no final da amplitude que geram estresse no tecido capaz de movimentar discretamente tecidos fibróticos.
Sendo essas quatro graduações são classificadas como mobilizações articulares.

• Grau V: Trata-se da manipulação articular, apresentando pequenos movimentos de alta velocidade no meio da amplitude, promovendo a quebra de aderências, ativando os órgãos tendinosos de Golgi, podendo ocorrer uma alteração drástica nas condições dos tecidos que envolvem a articulação.

A mobilização articular nos graus II e III tem como objetivo direcionar o processo de remodelamento tecidual, promovendo uma redução na proliferação de tecido fibrótico, ocasionando uma diminuição na formação de pontes cruzadas de colágeno e de adesões do
tendão aos tecidos que o envolvem. Influencia ria também a dinâmica dos fluidos, que auxiliaria a diminuir o acúmulo de subprodutos da inflamação, e, assim, modulando o processo de dor, (Barbosa 2008).
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