Condromalácia Patelar e Condropatia Patelar
É a inflamação e o desgaste na cartilagem da articulação do joelho, localizada entre a patela (rótula) e o fêmur (osso da coxa).
Causas:
Mais comum em mulheres devido à predisposição física, porém também tem uma grande incidência em homens. Essa articulação é muito solicitada em atividades como corrida, musculação, ginástica e em esportes em geral, quando estes são realizados de maneira excessiva, de forma inadequada ou o indivíduo tem uma predisposição à instalação da lesão a articulação femoro-patelar primeiramente fica inflamada e se os agentes causadores persistirem a cartilagem vai se desgastando até a articulação virar um contato de osso com osso (artrose).
Dentre as causas podemos destacar:
- Treino excessivo;
- Fraqueza muscular (principalmente do músculo vasto medial oblíquo);
- Atividades de impacto;
- Falta de alongamento (encurtamento muscular);
- Predisposição biomecânica.
Sintomas:
Dor na região anterior (na frente do joelho) após atividades, dor ao subir e descer escadas, dor após longos períodos com o joelho flexionado (“dobrado”), crepitação (estalidos), falseio no joelho e outros.
Tratamento:
A fisioterapia sempre é indicada, porém em alguns casos e conforme o grau (grau IV) da lesão também é recomendado o tratamento cirúrgico.
- Grau I - amolecimento da cartilagem;
- Grau II - fragmentação ou fissuras na cartilagem;
- Grau III - fragmentação ou fissuras na cartilagem com uma área maior;
- Grau IV - erosão e perda da cartilagem.
Mais uma vez o trabalho global é de fundamental importância, pois vários fatores influenciam nesta patologia, como o encurtamento dos músculos posteriores da coxa, pois estes se encurtados dificultam o movimento de extensão (“esticar”) do joelho aumentando o atrito na cartilagem. Também podemos destacar o tipo de pisada no qual o pé pronado (“pé chato”) tende a influenciar para um joelho valgo (com desvio interno) o que proporciona um maior estresse na face lateral da cartilagem da patela. Enfim, são vários fatores que devem ser eliminados, por isso o tratamento global é muito importante, sendo geralmente necessário um trabalho de cinesioterapia (alongamento, fortalecimento, propriocepção, etc.), trabalho de terapia manual e postural (liberação dos músculos encurtados) e recursos físicos que contribuam para a cicatrização e melhora dos sintomas (microcorrente, crioterapia, eletroterapia, etc.)
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