Fratura do calcâneo na visão do médico







O calcâneo é o osso do calcanhar. O trauma mais frequente que acarreta as fraturas do calcâneo é a queda de altura. Entretanto, outros traumas como por exemplo, os acidentes automobilísticos, também respondem por uma parcela destas fraturas. O que deve ficar claro é que, para que ocorra uma fratura do calcanhar, há necessidade de um trauma de alta energia.

O calcâneo é um osso de anatomia bastante complexa e pouco compreendida pela maioria dos ortopedistas, que na maioria das vezes, preferem não se aventurar no tratamento desta lesões. Há dois grandes grupos de fraturas do calcâneo e essa divisão, na maioria das vezes, norteia o tratamento. As fraturas são dividas em extra-articulares (fratura que não atravessam a superfície articular) e as intra-articulares. A maioria das fraturas são intra-articulares  e exigem tratamento por meio de cirurgia.

Nas fraturas do calcâneo, os pacientes manifestam dor intensa, inchaço no calcanhar e incapacidade para apoiar o pé no chão. O diagnóstico é feito por meio de radiografias e o planejamento do tratamento ideal também exige uma tomografia computadorizada.

Nos casos cirúrgicos, o tratamento visa reconstruir a forma óssea o mais próximo possível da original, embora alguma fraturas sejam tão graves, que impossibilitam uma reconstrução de 100% desta anatomia. Os fragmentos ósseo são reposicionados e fixados por meio de parafusos e placas, conforme a opção do cirurgião.

 

O período pós-operatório é demorado e exige muitas sessões de fisioterapia para a reabilitação. Em muitos casos, apesar de um tratamento inicial conduzido de forma adequada, a gravidade da fratura pode causar sequelas definitivas no movimento do pé afetado. Outra sequela bastante comum é a dor, de intensidade variável, relacionada aos os esforços do dia-a-dia.



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