Classificação de fratura de colo de fêmur







Dr. Diego Ariel - Fratura do Fêmur

Mais comum em mulheres idosas, por uma simples queda ou torção do pé durante a marcha, o que faz com que haja uma força de rotação. A capacidade de recuperação é baixa, pois afeta vasos capsulares e diminui o suprimento sanguíneo principal na cabeça do fêmur, o osso intra-articular não fica em contato com tecidos moles para que haja a osteogênese e o líquido sinovial impede a coagulação do hematoma da fratura. (Apley, 2002)

Para que seja de simples e de fácil aplicação, é importante um sistema de classificação de fraturas útil. Esse sistema deve possibilitar o prognóstico em longo prazo baseado na radiografia.

O mais utilizado sistema de classificação de fraturas, é o elaborado por Garden em 1961, que reconhece quatro diferentes tipos de fratura de colo de fêmur em radiografias AP.

Fraturas de Grau I possui alinhamento em valgo com a face lateral do colo compactada contra a cabeça. (Bucholz e Heckman, 2006)

Grau II são fraturas completas, porém não deslocadas. (Bucholz e Heckman, 2006)

Grau III fraturas deslocadas do colo do fêmur, porém mantém uma continuidade entre os dois fragmentos, mas há diminuição do ângulo trabecular. (Bucholz e Heckman, 2006)

Grau IV dissociação total da cabeça e colo do fêmur, nesse caso há alinhamento da cabeça com o acetábulo e as trabéculas compressivas primárias. (Bucholz e Heckman, 2006)
 
O principal objetivo da fisioterapia na fratura de fêmur é aumentar a força muscular, melhorar a resistência e eficiência da deambulação. É importante que o profissional conheça o tipo de fratura e o material usado na fixação cirúrgica, para que seja aplicada maneira correta o tempo de deambulação, descarga de peso e alguns movimentos restritos ao membro acometido.


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