Classificação de fratura de colo de fêmur
Mais comum em mulheres idosas, por uma simples queda ou torção do pé durante a marcha, o que faz com que haja uma força de rotação. A capacidade de recuperação é baixa, pois afeta vasos capsulares e diminui o suprimento sanguíneo principal na cabeça do fêmur, o osso intra-articular não fica em contato com tecidos moles para que haja a osteogênese e o líquido sinovial impede a coagulação do hematoma da fratura. (Apley, 2002)
Para que seja de simples e de fácil aplicação, é importante um sistema de classificação de fraturas útil. Esse sistema deve possibilitar o prognóstico em longo prazo baseado na radiografia.
O mais utilizado sistema de classificação de fraturas, é o elaborado por Garden em 1961, que reconhece quatro diferentes tipos de fratura de colo de fêmur em radiografias AP.
Fraturas de Grau I possui alinhamento em valgo com a face lateral do colo compactada contra a cabeça. (Bucholz e Heckman, 2006)
Grau II são fraturas completas, porém não deslocadas. (Bucholz e Heckman, 2006)
Grau III fraturas deslocadas do colo do fêmur, porém mantém uma continuidade entre os dois fragmentos, mas há diminuição do ângulo trabecular. (Bucholz e Heckman, 2006)
Grau IV dissociação total da cabeça e colo do fêmur, nesse caso há alinhamento da cabeça com o acetábulo e as trabéculas compressivas primárias. (Bucholz e Heckman, 2006)
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