Dor no quadril e bursite trocantérica
A dor no quadril é uma queixa frequente nos consultórios médicos e nas clínicas de fisioterapia. No entanTo, nem sempre o diagnóstico correto é feito, trazendo como consequência um tratamento indequado e o não alívio dos sintomas.
Uma boa anamnese e um exame físico detalhado são imprescindíveis para que se possa estabelecer um diagnóstico diferencial.
As alterações intra-articulares, como as artroses ou necroses avasculares causam além da dor, a diminuição da amplitude de movimento. Já as alterações periarticulares, sendo a bursite trocantérica a mais comum, não causam diminuição da mobilidade, além da dor.
A o nome bursite vem de bursa ( do latim pequena bolsa), que são estruturas com a função de diminuir o atrito entre os tendões e músculos sobre proeminências ósseas. Existem, no mínimo 13 bursas no quadril, mas as de interesse de estudo são a trocantérica, a iliopectínea e a isquioglútea. A trocantérica situa-se entre as inserções do glúteo médio e mínimo.
As causas da bursite trocantérica incluem traumas agudos na região, microtraumas repetitivos, fricção na banda iliotibial, discrepância entre membros, cirurgias no quadril, entre outros...
A semiologia para o diagnóstico da bursite trocantérica é controverso e obscuro, no entanto são citados alguns sinais que colaboram para o diagnóstico correto: dor à palpação no trocanter maior e que piora à noite, piora da dor na flexão associada à rotação interna e externa do quadril e que pode se associar à adução ou abdução. Como se vê, quase todos os movimentos do quadril encontram-se envolvidos e não há um teste sensivel e específico para o diagnóstico fiel. O mesmo ocorre pelo exame acurado do quadril, incluindo análise da marcha e pela exclusão de outras condições.
Os exames radiográficos são negativos, entretanto podem apresentar sinais de calcificação na região do grande trocanter.
Em trabalho realizado por Fujuki e colaboradores, 2006 foi demonstrdada uma manobra semiológica para ajudar no diagnóstico da bursite trocantérica. Essa manobra consiste em dois testes:
- 1 - Paciente em decúbito dorsal, cruza-se a o quadril afetado por cima do outro, mantendo o calcanhar na cama e fazendo 90 graus de flexão de quadril e joelho. O teste é positivo s eo paciente referir dor.
-2 - Paciente m decúbito dorsal com flexão de quadril e joelho a 90 graus e faz-se adução forçada. O teste é positivo se o paciente sentir dor.
O tratamento consiste em repouso relativo, uso de antiinflamatórios não-esteróides e fisioterapia(recursos analgésicos, ultrassom e exercícios). Caso a sintomatologia dolorosa não melhore pode-se optar por injeções de esteróides na área. Em casos extremos pode-se optar pelo procedimento cirúrgico, que consiste na remoção da busrsa inflamada.
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