Tendinopatia é causada pelo excesso de uso dos tendões do pé







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Os tendões são estruturas anatômicas que unem os músculos aos ossos, favorecendo o movimento. No entanto, quando sobrecarregados ou utilizados de forma que permita o esforço repetitivo, os tendões podem sofrer de tendinopatia, lesão que gera muita dor, inflamação e até deformidades ósseas no pé e/ou no tornozelo. Outras causas são erros frequentes de treinamento, tabagismo, abuso de medicação e uso de sapatos ou outros equipamentos não adequados para a atividade física.

Os os tendões são estruturas complexas compostas de vários arranjos celulares, como células, colágeno e água, entre outros, e que durante qualquer tipo de esporte são sobrecarregados, devido à repetição de movimentos. As inflamações, ou tendinites, são somente uma causa de dor nesta estrutura e muitos outros diagnósticos podem afetar os tendões, causando não somente inflamações, como também degeneração, problema conhecido como tendinose. Este é o termo mais correto para falar de lesão crônica. É um processo degenerativo em que o tendão muda a sua estrutura, chegando até mesmo a apresentar microrrupturas. É por isso que muitas tendinopatias não melhoram com anti-inflamatórios e a aplicação de técnicas de fisioterapia.

As tendinites são fáceis de tratar, bastando realizar a aplicação local de gelo e anti-inflamatórios, e fisioterapia. O complicado é quando a lesão se torna crônica e as dores não melhoram nem depois de a pessoa descansar por tempo prolongado. Como sempre, o melhor é a prevenção. Como praticar regularmente alongamentos da musculatura da perna, principalmente após a atividade esportiva, aquecer bem a musculatura antes de jogos, corridas e caminhadas, evitar tomar medicamentos por mais de uma semana para controlar a inflamação, já que alguns deles podem prejudicar a cicatrização do tendão.

Além disso, é necessário adquirir um tênis adequado, não exagerar nos treinamentos e procurar um ortopedista para uma avaliação clínica antes de iniciar um esporte de alto impacto. São regras simples que podem ajudar a evitar as lesões.

Entre os tratamentos indicados estão modalidades de fisioterapias, terapia de ondas de choque, fortalecimento excêntrico e terapia com laser de baixa intensidade, mas há trabalhos preliminares com o uso de células troncos promissores, embora ainda há necessidade de estudos nesta área. É importante o acompanhamento com ortopedista especializado em pé e tornozelo. A cirurgia continua a ser a última opção devido a resultados inconsistentes.


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