Tratamentos da fratura de clavícula







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As fraturas da clavícula são frequentes, podendo acometer crianças e adultos e ocorrendo, geralmente, por conta de traumas diretos ou indiretos no membro superior. Podem ocorrer em acidentes ciclísticos, motociclísticos, quedas de cavalo, no futebol ou demais esportes e, em recém-nascidos, durante o trabalho de parto.

Independente da idade, o tratamento das fraturas da clavícula são submetidas em sua maioria ao tratamento conservador. As mais comuns são no terço médio do osso e apresentam índices de consolidação maiores que 95%. Esse tratamento consiste no uso de tipoia chamada "Velpeau" ou imobilizador "tipo 8", que devem ser usados corretamente para permitir a imobilização necessária para a consolidação.

Atualmente, não se utilizam mais rotineiramente imobilizações gessadas ou enfaixamentos torácicos devido ao grande desconforto e dificuldade para higiene do paciente. No tratamento conservador, não é necessário encaixe perfeito dos fragmentos fraturados pois o osso consolida com formação de calo e pequenos encurtamentos não interferem na função do ombro.

A fraturas que apresentam maiores desvios, fraturas expostas ou acompanhadas de fraturas de outros ossos, associadas a lesões vasculares e fraturas do terço distal da clavícula, são indicações de tratamento cirúrgico. Neste caso, em geral é realizada a colocação de placa e parafusos para fixação da fratura, mas também podem ser utilizados outros materiais, como hastes flexíveis.

O tempo de consolidação da fratura é ao redor de seis a oito semanas e deve ser acompanhado pelo ortopedista, que dará as orientações necessárias para obter os melhores resultados e a reabilitação adequada.



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